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'Rei Arthur: A Lenda da Espada' o que esperar do filme - Confira o trailer oficial final
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História do Rei Arthur e seus Cavaleiros da Távola Redonda |
A história do Rei Arthur e seus Cavaleiros da Távola Redonda é um dos contos fundamentais do folclore da Grã Bretanha. Suas aventuras começam a surgir, a partir da tradição oral, por volta do século IX, como um líder bretão que comandou tropas na defesa das ilhas conta a invasão saxã, entre os séculos V e VI.
A partir daí, a lenda ganhou várias versões até o século XII, período em que a Inglaterra tinha sido unificada – após as invasões normandas – e precisava criar uma identidade nacional para seu povo, que trouxesse esse caráter heroico. É a partir daí que o Arthur dos relatos anteriores vira rei, e suas histórias são romanceadas em toda Europa.
Sua imagem como um monarca nobre, que personifica os ideais simbólicos, volta com força no século XIX, que é quando temos fundamentada toda essa narrativa de cavaleiros, Merlin, Excalibur, Camelot, Lancelot, Dama do Lago, Avalon e tudo mais. Adaptações e versões dessa história inundam a cultura pop, tanto em filmes como em livros, HQs e até games. A mais recente é Rei Arthur: A Lenda da Espada, de Guy Ritchie, que chega aos cinemas nesta quinta.
Por que eu dei essa volta toda para falar do filme? Bem, a parte mais importante disso tudo é “de Guy Ritchie“. É importante colocar na cabeça que o Arthur interpretado por Charlie Hunnam não é o tradicional, mas o olhar do diretor inglês sobre o folclore.
Do mesmo jeito que, por exemplo, os livros As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell, diferem do material original por sua pegada de ficção histórica, o longa de Ritchie é a lenda do rei bretão com aquele jeitão de filme de gângsters como Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, Snatch e Rock’n’Rolla – e esse é o maior mérito do filme.
Não é de hoje que Guy Ritchie tenta construir sua versão de ícones ingleses. A primeira tentativa foi Sherlock Holmes (2009) e sua continuação, Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras (2011). Mas, por mais que Robert Downey Jr. seja um sujeito carismático, não deu um bom detetive (estava mais para o Tony Stark da Era Vitoriana). E o pior: os filmes não tinham o “look and feel” que o diretor passa para seus filmes mais autorais.
Desse mal, Rei Arthur: A Lenda da Espada não sofre. Ele pode ter muitos defeitos (como a crítica especializada lá fora vem apontando), mas é um filme do Guy Ritchie. Tem todos os maneirismos dele no roteiro e na edição – aquelas cenas aceleradas, com a câmera na cara dos atores, ou os diálogos rápidos e espertinhos, com cortes secos e sobreposição de imagens e sons. É o Rei Arthur cockney.
Uther (Eric Bana), era o rei da Inglaterra, e comandou seus exércitos na grande vitória sobre o mago das trevas Mordred. Mas, depois do conflito, é traído pelo seu irmão Vortigern (Jude Law), que ainda mata toda família do monarca para se tornar o único herdeiro, com exceção de Arthur (Hunnam), que foge ainda criança, levado num barco (estilo Moisés) até a cidade, onde é criado num bordel e aprende a lei das ruas, ao lado dos outros moleques maloqueiros.
Porém, conforme Vortigern cresce em poder, as águas ao redor do castelo de Camelot baixam, nas proximidades onde Uther foi morto, revelando a espada Excalibur fincada numa pedra, o que atiça a lenda de que o verdadeiro herdeiro do trono poderia retirar a arma e comandar o país. Os “sirs” Bedivere (Djimon Hounsou) Bill (Aidan Gillen) e Percival (Craig McGinlay), com a ajuda da maga enviada por Merlin (sem nome, interpretada por Astrid Bergès-Frisbey) ajudam Arthur a conquistar o que é seu por direito.
A sensação é que você está vendo um video game se desenrolar na telona – com direito até a chefão final. Os efeitos especiais do filme estão muito bem realizados (principalmente no começo, na guerra contra Mordred, o que faz com que o início do filme seja mais grandioso do que o final) e o 3D está particularmente efetivo. Vale a ida no Imax.
Ritchie é muito competente em contar uma história visualmente, cortar o que é supérfluo e ir direto aos finalmentes, e aplica isso no filme. O elenco não é o mais estrelado dos filmes em cartaz, mas fica clara a intenção de continuar a série, e por isso um elenco barato é essencial.
Talvez por não ter levado comigo à sala expectativa alguma sobre Rei Arthur: A Lenda da Espada, tive uma grata surpresa ao sair do cinema. Muita aventura, alguma dose de comédia (menos do que o habitual do diretor) e alta fantasia podem fazer com que o longa tenha certo sucesso nessa entressafra de blockbusters.
Fonte: Mundo Bit - NE10
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