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Presidente nega blefe e diz que ameaça da Ferrari de deixar F1 é séria, mas avisa: “Temos tempo para encontrar solução”
Presidente da Ferrari, Sergio Marchionne assegurou que a ameaça de abandonar a F1 não é um blefe. O dirigente não esconde sua insatisfação com o regulamento de motores proposto para 2021.
No sábado (2), durante um evento de lançamento da parceria entre Sauber e Alfa Romeo, Marchionne afirmou que a ameaça da Ferrari é “séria”, mas destacou que os mandatários do esporte já estão conversando em busca de um acordo.
“O diálogo já começou e vai continuar a evoluir”, disse Marchionne. “Nós temos tempo até 2020 para encontrar uma solução que beneficie a Ferrari. A ameaça da Ferrari de deixar a F1 é séria. O acordo com a Sauber expira em 2020-2021, junto quando a Ferrari poderia sair”, seguiu.
“Nós temos de encontrar uma solução que seja boa para o esporte, mas também temos de ser claros em relação as coisas em que não podemos recuar”, frisou.
Única equipe a ter disputado todas as temporadas da F1 desde a criação do certame em 1950, a Ferrari é também a escuderia mais bem sucedida, com 16 títulos de Construtores e 15 do Mundial de Pilotos.
Vivendo uma seca de títulos desde a conquista de Kimi Räikkönen em 2007, a Ferrari foi a primeira a manifestar seu descontentamento com a proposta para o futuro dos motores, mas ganhou a companhia da Mercedes e Renault, que tampouco gostaram do rumo proposto por Ross Brawn, diretor-esportivo da F1.
Com o objetivo de tornar as unidades motrizes mais baratas e acessíveis, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) apresentou no fim de outubro a nova era de motores da F1. Depois de muito debate, a opção foi seguir com o V6 turbo, com a remoção do MGU-H e o aumento de rotações em 3000 mil rpm ― saltando dos cerca de 15000 atuais para 18000 rpm.
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