
O PSDB selou na noite desta segunda-feira um acordo para eleger o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como presidente do partido. Em jantar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na sede do governo paulista, o senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmaram que desistiram de suas candidaturas ao comando da legenda e Alckmin disse que aceita o cargo. Ao anunciar a decisão, o governador paulista defendeu que a sigla desembarque do governo Michel Temer.
Ao falar com a imprensa depois do encontro, de cerca de duas horas, Alckmin disse que "topa" presidir o PSDB. "Nosso nome está à disposição. Se o caminho para unir o partido, em instrumento vigoroso para o país, de trabalho, vamos trabalhar", afirmou, sem a presença de FHC, Tasso ou Perillo.
O governador deve assumir a presidência do partido no dia 09 de dezembro, durante a convenção nacional do PSDB, em Brasília. A articulação foi costurada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O tucano disse que nunca pensou em disputar a presidência nacional, apesar de já ter dirigido a legenda em São Paulo por duas vezes. "O ex-presidente Fernando Henrique lembrou que se nós conseguíssemos a unidade, evitar a disputa, seria melhor. Ambos, com grande desprendimento, se predispuseram abrir mão de suas possíveis candidaturas para ter uma chapa de unidade".
Alckmin deve acumular o comando partidário com a pré-candidatura à Presidência da República. O governador, no entanto, disse que defende prévias para a escolha do candidato presidencial e afirmou que a Executiva nacional do PSDB deve se reunir nesta semana para criar uma comissão para organizar a disputa interna. "Sempre defendi prévias, que todos participem. É sempre o melhor caminho", disse.
Além de Alckmin, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, disse que pretende disputar a presidência da República pelo PSDB.
Questionado sobre o desembarque do PSDB do governo Michel Temer, Alckmin disse que sua posição "nunca mudou". "Sempre achei que PSDB não devia ter entrado [no governo]. Ou seja, nós apoiaremos as propostas do governo, todas as medidas de interesse do país sem precisar ter ministro".
Dos quatro ministros que o PSDB tinha na gestão do pemedebista, um já desembarcou - o deputado federal Bruno Araújo (PE), que comandava o Ministério das Cidades.
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