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Em primeira visita, Trump pede reformas para que ONU cumpra seu potencial pleno
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a Organização das Nações Unidas (ONU) pela burocracia inchada e má administração em sua primeira visita à sede da entidade nesta segunda-feira, pedindo “reformas verdadeiramente ousadas” para que ela possa ser uma força maior pela paz mundial.
Antes de seu discurso inaugural à Assembleia Geral da ONU na terça-feira, Trump presidiu um evento curto para fortalecer o apoio a mudanças na organização.
“Nos últimos anos a ONU não atingiu seu potencial pleno por causa da burocracia e da má administração, enquanto a ONU, com um orçamento constante, aumentou 140 por cento e seu funcionalismo mais que dobrou desde 2000”, disse Trump.
“A ONU precisa responsabilizar cada nível administrativo, proteger delatores e se concentrar em resultados, e não no processo”, opinou.
“Tenho confiança de que, se trabalharmos juntos e patrocinarmos reformas verdadeiramente ousadas, a ONU emergirá como uma força mais forte, mais eficiente, mais justa e maior pela paz e pela harmonia no mundo”, disse o norte-americano em seus primeiros comentários na sede da ONU, em Nova York, desde sua posse como presidente em janeiro.
Em um edifício no qual declarações longas são lugar comum, Trump só falou durante quatro minutos. Mais de 120 países foram convidados para participarem da reunião sobre reformas nesta segunda-feira depois de assinarem uma declaração política de 10 itens, esboçada pelos EUA, apoiando os esforços do secretário-geral da ONU, António Guterres, “para iniciar reformas eficazes e significativas”.
O empresário Trump, que durante a campanha eleitoral de 2016 se queixou de que seu país paga uma quantia desproporcional à ONU, voltou ao assunto nesta segunda-feira.
“Precisamos fazer com que ninguém, e nenhum Estado-membro, arque com um fardo desproporcional, e isso seja militar ou financeiramente”.
Os EUA são os maiores contribuintes da entidade, proporcionando 22 por cento de seu orçamento bienal de 5,4 bilhões de dólares e 28,5 por cento de seu orçamento de missões de pacificação de 7,3 bilhões de dólares. As contribuições são acordadas pelos 193 membros da Assembleia Geral.
Guterres, que também tomou posse em janeiro, disse na reunião: “Para servir às pessoas que apoiamos e às pessoas que nos apoiam, precisamos ser ágeis e eficazes, flexíveis e eficientes”.
Ele admitiu que a burocracia da entidade é um problema que lhe tira o sono.
Trump também disse que as missões de pacificação deveriam “ter objetivos definidos claramente e métricas para avaliar o sucesso”.
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