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 Dia de combate à hepatite tem testes gratuitos em Salvador; BA registra 16,5 mil casos em 10 anos

Dia de combate à hepatite tem testes gratuitos em Salvador; BA registra 16,5 mil casos em 10 anos




Nesta sexta-feira (28), Dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais, o Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), conhecido como Hospital das Clínicas, oferece testes rápidos de Hepatites B e C, além de distribuição de material educativo e orientações médicas, das 8h às 12h.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no período de 2007 a junho de 2017, foram notificados 31.321 casos suspeitos de hepatites virais no estado. Foram confirmados 16.531 casos, 26% de hepatite A (4.477 casos) , 33% de hepatite B (5.490) e 33.9% de C (5.618).

O atendimento do ambulatório de hepatologia do Hospital das Clínicas acontece nas terças, quartas e quintas-feiras, das 13h às 19h, no Pavilhão de Ambulatórios Magalhães Neto (AMN). Para ser atendido no serviço, o paciente deve ser encaminhado por um médico da rede SUS.

Segundo a Sesab, o mês de julho é designado “Julho Amarelo” pela Lei Estadual Nº 13.697, de 11 de Janeiro de 2017, para marcar a luta, prevenção e controle das hepatites virais.

As hepatites virais são infecções sistêmicas causadas por vírus hepatotrópicos, sendo conhecidos como vírus A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV). As hepatites virais A e E são de transmissão fecal-oral, enquanto as hepatites B, C e D são transmitidas pelo sangue (via parenteral, percutânea, vertical), esperma e secreção vaginal (via sexual).

Os vírus B, C e D podem evoluir para doença crônica, que pode apresentar como desfecho a fibrose hepática, cirrose, além de carcinoma hepatocelular. Ainda segundo a Sesab, o vírus é considerado um grave problema de saúde pública, sendo a primeira causa de transplantes de fígado no Brasil e, nas fases avançadas, podem levar à morte.

No Brasil, 800 mil pessoas já foram infectadas pelo vírus da hepatite B e 1,5 milhão pelo vírus C. A média de casos notificados no Brasil no período 2007 a 2016 é de 6,9 por 100.000 hab. de hepatite B e de 6,6 por 100.000 habitantes casos suspeitos de hepatite C (SVS/MS/ 2010).

A hepatite C tem predominância no sexo masculino, com 58% dos casos. Já na hepatite B não há diferença significativa da razão entre os sexos. No que se refere a faixas etárias, a mais acometida com hepatite B foi entre 20 a 49 anos correspondendo a 73% (3.904 casos) dos casos confirmados, e a hepatite C acometeu mais a faixa etária de 35 a 64 anos com 73% (4.150).

Para prevenção, é recomendado uso regular de preservativos, além de evitar o compartilhamento de agulhas, seringas, material de manicure e pedicure, laminas de barbear e depilar e procedimentos cirúrgicos, tatuagens, piercings que não atendam as normas de biossegurança.

O diagnóstico é realizado por meio de teste rápido e outros exames específicos de laboratório, testes sorológicos e/ou de biologia molecular. Os quadros clínicos das hepatites virais são muitos diversificados e, de modo geral, as manifestações clínicas aparecem em fases avançadas de acometimento hepático. O teste rápido é gratuito e está disponível nas unidades da rede básica de saúde.

O tratamento para as hepatites difere frente à forma clínica apresentada, aguda ou crônica. O tratamento para as formas crônicas da hepatite B e C são específicos e requer pré-requisitos que precisam ser considerados.

Conforme a Sesab, os serviços de saúde devem usar como estratégias a implementação da vacinação contra hepatite B na população de menor cobertura vacinal - faixa etária idade maior que 20 anos -, além da avaliação da situação vacinal dos trabalhadores da saúde, com realização da vacinação quando necessário, vacinação contra hepatite A aos 15 meses de idade até 4 anos, realização do teste rápido para hepatites B e C e realização de palestras alusivas ao tema.






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