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Concurso MPU 2018: em dois meses, déficit aumentou

Concurso MPU 2018: em dois meses, déficit aumentou




A necessidade de técnicos administrativos (nível médio e R$7.260,41) e analistas em Direito (graduados na área e R$11.345,90) no Ministério Público da União (MPU) aumentou em dois meses, o que reforça a perspectiva de muitas contratações no concurso MPU 2017 para os dois cargos, já em preparação e previsto para agosto. Se em março, o déficit era de 1.776 servidores (577 de técnicos administrativos e 1.199 de analistas de Direito), em maio esse número aumentou para 1.888 (627 técnicos e 1.261 analistas em Direito). Ou seja, em dois meses 112 servidores deixaram o órgão.





Se essa projeção se mantiver, até o fim do ano o MPU poderá ter mais de 500 cargos vagos. E a tendência é tal projeção se confirmar, tendo em vista as aposentadorias. Os dados sobre a carência de pessoal constam do Portal da Transparência dos quatro ramos do MPU (Ministério Público Federal - MPF -, Ministério Público do Trabalho - MPT -, Ministério Público Militar - MPM - e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios - MPDFT). Eles revelam, portanto, que o concurso em preparação é fundamental para o órgão manter as suas atividades, não podendo ficar sem cadastro de reserva válido por muito tempo.


MPF é o ramo com maior carência


Dos quatro ramos, o MPF é o que tem mais carências. No total, considerando os dois cargos, faltam 1.682 servidores, sendo 521 técnicos e 1.161 analistas. No MPT o déficit é de 149 profissionais, sendo 99 técnicos e 50 analistas. O MPDFT tem necessidade de 57 servidores, sete técnicos e 50 analistas, e o MPM não tem cargos vagos de técnico administrativo e analista em Direito.

Essas informações só confirmam a perspectiva de muitas contratações no concurso que se aproxima, a exemplo do que aconteceu nas últimas seleções. Do certame de 2013, por exemplo, com 147 vagas, foram chamados até o momento 4.121 aprovados (28 vezes mais), sendo 2.605 técnicos administrativos e 1.516 analistas em Direito. No Rio, embora a oferta fosse de quatro vagas (duas de técnico administrativo e duas de analista em Direito), foram convocados 131 técnicos, 65 vezes mais do que o previsto em edital, e 65 analistas, 32 vezes mais.

O MPU segue na fase de escolha da organizadora do concurso. A definição será por dispensa de licitação e, segundo o órgão, seguem as negociações para que o Cebraspe (antigo Cespe/UnB) fique à frente da seleção. A previsão do MPU é escolher a organizadora até esta sexta, 30. Não se sabe, porém, se isso ficará para o início de julho. Além de edital após 5 de agosto, quando expira o prazo de validade do concurso anterior para os dois cargos, o MPU deverá aplicar as provas possivelmente em outubro, 60 dias após a abertura do certame. O MPU já confirmou que o concurso será nacional, incluindo todos os estados.





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