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 'Vamos reavaliar com muito cuidado', diz presidente da Ser sobre possível fusão com a Estácio

'Vamos reavaliar com muito cuidado', diz presidente da Ser sobre possível fusão com a Estácio





(RD5.COM.BR) O presidente da Ser Educacional, Jânyo Diniz, disse que a empresa vai "reavaliar com muito cuidado" uma possível fusão com a Estácio, que teve a compra pela Kroton rejeitada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na quarta-feira (28).

O acordo de compra barrado havia sido anunciado em agosto do ano passado. A Ser disputou o negócio até o último minuto e, na época, chegou a declarar que "tomaria as medidas cabíveis" para embargar a operação.

"Vamos entender o novo momento da companhia, ver que tipo de reestruturação foi feita nesse período [de negociação com a Kroton]. A Estácio tem que tentar criar seu próprio caminho e se for fazendo parte de uma fusão, nós vamos avaliar, mas nesse momento não é o nosso foco principal", afirmou Diniz em entrevista ao G1.

Para ele, a decisão do Cade foi técnica e "muito acertada", direcionada para "o que seria melhor para o consumidor".

"Uma companhia do tamanho da Kroton, com o poder financeiro que ela teria [junto da Estácio], ficaria muito distante da segunda colocada", avaliou.

A Kroton é a maior empresa de educação no Brasil e a Estácio, vice-líder no mercado. A união das duas daria origem a uma gigante com valor de mercado de mais de R$ 27 bilhões. De 2011 para cá, o Cade só barrou 8 negócios, incluindo esse. No período, mais de 4,5 mil fusões e aquisições foram feitas no Brasil, segundo relatório da PwC.

Se a transação fosse aprovada sem ressalvas, o que era extramamente improvável, o grupo originado teria 1,5 milhão de alunos, 1.080 polos de ensino a distância e 213 campi, segundo dados de 2016. Só no ano passado, juntas, as duas faturaram mais de R$ 8 bilhões e lucraram quase R$ 2,5 bilhões.

Diniz avalia que ainda há espaço para consolidação no setor e que será preciso observar os próximos movimentos da Kroton, que tem grande poder de compra – ela encerrou o primeiro trimestre com R$ 1,3 bilhão em caixa.

"É uma companhia muito bem gerida, deve ter um plano alternativo. Vamos acompanhar de perto o que vai acontecer".

Outros negócios

Segundo Diniz, a Ser Educacional está analisando no momento "diversas outras aquisições". Ele não revelou quais empresas estão na mira.

O executivo também destacou o crescimento orgânico da companhia, que iniciou um processo de expansão em 2013.

Em 2017, ela recebeu autorização do MEC para abrir 15 campi, dos quais 11 devem ter construção iniciada até o fim do ano.

Em agosto, a empresa iniciou a operação de 12 unidades e passou a ter presença em 18 estados e 41 cidades brasileiras, com um total de 61 faculdades.

A Ser também planeja ampliar neste ano a sua divisão de ensino à distância (EaD). Uma nova portaria do Ministério da Educação (MEC) autoriza as instituições já credenciadas para a essa atividade e com avaliação "CI 4" a abrirem até 150 novos polos de ensino por ano.

Com isso, o grupo, que tem duas marcas da modalidade (a Uninassau e a UNG/Veritas) pode inaugurar até 300 polos. Hoje, 18 estão em operação.

"A gente está num momento muito interessante", disse Diniz.

A Ser Educacional tem sede em Pernambuco e controla a Unama, UNG, Uninassau, Faculdade Maurício de Nassau, Faculdade Joaquim Nabuco, Faculdades Integradas do Tapajós e Univeritas. Elas reúnem mais de 157 mil alunos.

No primeiro trimestre, a companhia teve receita de R$ 308 milhões e lucro líquido de R$ 80 milhões. Em março, seu caixa somava R$ 336 milhões.





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