
Bahia
Família procura por jovem que sumiu na mesma 'rave' em que turista morreu, na Bahia

Familiares e amigos procuram por um jovem de 22 anos que sumiu durante um uma festa eletrônica, popularmente conhecida como "rave", no distrito de Vila de Abrantes, que fica na cidade de Camaçari, região metropolitana de Salvador. O caso aconteceu no domingo (4), último dia de realização do evento. A Polícia Civil está investigando o sumiço do rapaz, que se chama Eric Geovane. Na mesma festa, um turista de São Paulo morreu após passar mal durante o evento.
De acordo com o analista de suporte técnico Kleber Oliveira, que é tio de Eric, o rapaz saiu da cidade de Irecê, onde mora, com mais três colegas, no sábado (3), para participar da festa. No local, segundo o parente, o jovem teria tido um surto e saiu correndo antes de desaparecer.
"Segundo os colegas, ele estava na festa e, já na tarde do domingo, tinha surtado e dizia que alguém queria matar ele. Os colegas ainda conseguiram acalmar ele por alguns minutos, mas depois ele voltou a ficar inquieto e saiu correndo para o meio do mato e não foi mais visto", disse o tio do rapaz, em contato com o G1.
Oliveira contou que os pais e demais parentes do jovem só ficaram sabendo do sumiço dele na noite de segunda-feira (6). O tio ainda contou que a família não sabia que o rapaz tinha viajado para participar da festa. "Ele foi de carro com os colegas, deu carona para eles. Alguns colegas ligaram e avisaram que ele tinha sumido. A gente, na verdade, nem sabia que ele tinha ido para lá. Ele deu carona aos colegas. A mãe dele está desesperada. A gente ficou sem reação. Isso pegou todo mundo de surpresa. É desesperador", disse.
Os familiares do jovem, que também são de Irecê, planejam viajar para Abrantes para tentar encontrar pistas do rapaz, que comleta 23 anos de idade no dia 14 de junho.
O carro dele, segundo o tio, ficou no local da festa, mas depois foi trazido para Salvador por colegas de Kleber. "Estamos nos organizando para traçar metas e saber como vamos proceder. Vamos falar com a delegacia, com o Corpo de Bomebeiros, vamos fazer o possível. Também já entrei em contato com a prdução da festa para ver se dão suporte", disse.
Um colega de Eric fez um postagem na página do evento pedindo para que as pessoas entrem em contato com a família caso vejam o rapaz em algum lugar. "Ele acabou numa 'bad', saiu correndo e se perdeu na mata, quem viu ele, ou tiver alguma pista alguma notícia por favor entrar em contato. Estamos aflitos precisamos encontra-lo", diz trecho da postagem.
A delegada de Abrantes, Maria Daniele Monteiro, disse que ainda está aguardando os amigos de Eric comparecerem à unidade para registrar o desaparecimento do rapaz. "Eles devem vim ainda nesta terça. Mas já estamos iniciando as buscas", destacou.

Morte
Na mesma festa rave, um turista de São Paulo, de 34 anos, morreu após passar mal. O caso aconteceu na madrugada de domingo (4). A Polícia Civil investiga as causas da morte.
De acordo com a delegada de Abrantes, Maria Daniele Monteiro, o homem chegou a ser socorrido para o Hospital Geral Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, por um primo que o acompanhava na festa. Ele sofreu parada respiratória e, mesmo com as tentativas de reanimação, não resistiu.
Ainda conforme a delegada, a vítima apresentava sangramento intenso nas vias respiratórias. Conforme a polícia, o primo da vítima, que mora em Salvador, deve ser ouvido. Até a publicação desta reportagem, ele não havia prestado depoimento.
O corpo do rapz foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Salvador, e liberado na segunda-feira (5) para Osasco, município de São Paulo. Conforme o órgão, a causa da morte será apontada em um laudo que tem o prazo de 30 dias para ficar pronto.
Batizada de "Aurora", a festa eletrônica é realizada todos os anos em propriedade particular de Vila de Abrantes. Essa foi a 15ª edição do evento, que conforme divulgação na rede social oficial, tinha capacidade para receber 4 mil pessoas. Os ingressos foram vendidos a R$ 100 (último lote). O G1 tentou, mas não conseguiu contato com a produção do evento até a publicação desta reportagem.
A prefeitura de Camaçari informou que a organização da festa não precisava de autorização para realização do evento, por se tratar de uma festa em área privada. As Polícias Civil e Militar também informaram que não tinham conhecimento da realização do evento.

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