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Catar diz que relatório da Fifa confirma integridade da campanha pela Copa de 2022

Catar diz que relatório da Fifa confirma integridade da campanha pela Copa de 2022


RD5.COM.BR (Reuters) - Os organizadores da Copa do Mundo de 2022 do Catar saudaram a divulgação de um relatório da Fifa bastante aguardado que trata da disputa pela sede do torneio, dizendo que as conclusões do documento representam "uma justificação da integridade" da campanha de Doha pelo Mundial.

O relatório, que também investigou a campanha pela sede do Mundial de 2018, que será realizado na Rússia, não sugeriu que a Rússia ou o Catar deveriam perder o direito de realizar o torneio, apesar de detalhar numerosas tentativas de influenciar as autoridades com direito a voto.

O documento de 430 páginas vinha sendo mantido em sigilo desde que foi finalizado pelo ex-investigador-chefe de ética da Fifa Michael Garcia em novembro de 2014.

A Fifa decidiu publicá-lo na terça-feira depois de ele ser vazado para o jornal alemão Bild.

"Embora questionemos a ocasião do vazamento, saudamos a publicação do relatório Garcia", disse o Comitê Supremo de Organização e Legado do Catar em um comunicado.

"Acreditamos que a extensão de nossa cooperação com esta investigação e as conclusões extraídas representaram uma justificação da integridade de nossa campanha".

A Rússia conquistou a Copa de 2018 e o Catar o Mundial de 2022 em uma votação realizada em Zurique em dezembro de 2010. O Catar será o primeiro país do Oriente Médio a sediar o torneio.

No relatório, Garcia escreveu que o Catar "pode não ter cumprido os padrões determinados pelo código de ética da Fifa ou as regras da campanha", mas mitigou a colocação acrescentando que foi só devido à sua cooperação que as questões foram descobertas.

No início deste mês o Catar disse que uma desavença com outros Estados árabes do Golfo Pérsico, que inclui sanções econômicas contra Doha, não afetou seus preparativos para sediar a Copa do Mundo e que fontes alternativas de materiais de construção foram obtidas.

A Fifa disse estar em "contato frequente" com o Catar desde que Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito cortaram laços com Doha acusando o vizinho de apoiar o Irã e financiar grupos islâmicos. O Catar nega as acusações.

A Federação de Futebol da Austrália, cuja campanha de 35 milhões de dólares para disputar a sede do Mundial de 2022 recebeu um voto, também acolheu o relatório e disse que não aborda quaisquer questões "substantivas" que já não tenham sido investigadas ou relatadas.






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