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 Após ordem judicial, equipamentos são retirados de obra do metrô que teria invadido terrenos particulares

Após ordem judicial, equipamentos são retirados de obra do metrô que teria invadido terrenos particulares




Os equipamentos que estavam sendo usados na construção de um viaduto do metrô de Salvador, na região da Avenida Paralela, próximo ao bairro de Stella Maris, começaram a ser retirados do canteiro de obras, na tarde desta terça-feira (6), após a Justiça suspender o andamento dos trabalhos. A decisão foi tomada após nove pessoas que moram em imóveis localizados na faixa de encontro entre a Avenida Carybé e a Alameda Dilson Jatahy Fonseca alegarem que tiveram os terrenos particulares invadidos pela obra.

Os pilares para a construção do viaduto já haviam sido instalados no local. Pelo projeto, o viaduto está previsto para substituir o retorno para quem sai de Stella Maris em direção ao centro da cidade. Também está prevista a construção de um muro de sustentação do viaduto.

Na decisão liminar, assinada pela desembargadora Joanice Maria Guimarães de Jesus, a Justiça determina que a suspensão das obras seja mantida até que uma perícia técnica nos imóveis comprove se houve invasão dos terrenos, que têm cerca de 38 mil m².
Equipamentos começaram a ser retirados de obra do metrô, em Salvador (Foto: Reprodução/TV Bahia) Equipamentos começaram a ser retirados de obra do metrô, em Salvador (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Equipamentos começaram a ser retirados de obra do metrô, em Salvador (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Os proprietários dos terrenos apresentaram um estudo topográfico que comprovaria a invasão dos terrenos particulares. Além disso, eles alegam que o muro previsto para ser construído impedirá o acesso aos imóveis.

"Nós tínhamos propostas para a implantação de rede de supermercado, de concessionárias de automóveis, estacionamento para o aeroporto. Com toda essa obra, acabou", afirma o engenheiro José Machado, que é dono de um dos terrenos que teriam sido invadidos pela obra do metrô.

Dono de outros três terrenos no local, o médico Halley Spinola diz que nunca houve tentativa de acordo por parte do consórcio que administra as obras do metrô. "Meus terrenos foram invadidos sem aviso prévio. Então, eu senti aquilo, além da parte econômica, como uma ofensa moral", destaca.

Segundo o advogado dos donos dos imóveis, Candido Sá, nenhum tipo de desapropriação foi feita pela CCR Metrô, que é responsável pela obra e pela administração do metrô, para viabilizar legalmente a posse sobre os terrenos.

O governo do estado informou que não se posiciona sobre a obra. Já a CCR informou que a concessionária ainda não foi notificada sobre a liminar da Justiça.






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