
Apenas uma das cinco ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Ilhéus, no sul da Bahia, está em funcionamento. Com a frota sucateada, moradores relatam que enfrentam dificuldades para receber atendimento de emergência na cidade, que tem cerca de 178 mil habitantes.
Na segunda-feira (15), nenhum dos veículos, também responsáveis pelos atendimentos em outros sete municípios vizinhos, estava funcionando, segundo uma denúncia anônima. A prefeitura chegou a informar que a situação seria resolvida nesta terça, mas, conforme os moradores, apenas um veículo foi consertado e disponibilizado para atendimento.
A secretária de Saúde de Ilhéus, Elisângela Oliveira, admitiu os problemas na frota e disse que a prefeitura está trabalhando para resolver a situação e que, nesta terça, duas ambulâncias já estavariam funcionando.
"Estamos sanando os problemas no total e, hoje, duas já estarão funcionando. Temos a possibilidade de, após habilitação, mais algumas ambulâncias chegarem em junho e julho para modificação de frota", disse a secretária.
A frota de seis veículos da cidade, composta por cinco ambulâncias e uma moto, não funciona integralmente desde 2016. Moradores contam que somente três ambulâncias têm condições de rodar, mas que, nós últimos dias, todas apresentaram problemas e o atendimento foi suspenso.
As portas de um dos veículos precisaram ser amarradas com atadura e cinta para ficarem fechadas. Outras unidades estão com freios desgastados. Grande parte da frota fica parada em um estacionamento do município.
Com as ambulâncias paradas, muitos moradores usam carros pessoas ou táxis para chegar até a principal unidade de saúde da cidade, o Hospital Regional de Vitória da Conquista.
A cozinheiro Marielza Santos conta que solicitou uma ambulância do Samu para a mãe nesta terça, e que não foi atendida. "A médica me falou que só tinha uma ambulância e estava em ocorrência. Ela não poderia atender no momento. E eu perguntei com quantos minutos poderia haver atendimento e ela disse que não poderia garantir com quantos minutos, mas que iria demorar", destacou.
No hospital, outras pessoas disseram que ao ligar para solicitar uma ambulância, foram informados por uma atendente que uma ambulância estava em operação, mas que não poderia sair para prestar atendimento.
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Porta de ambulância do Samu é presa com cinta (Foto: Reprodução) |
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